Anteriormente, a pessoa ao chegar aos 60 anos tornava-se marginalizada à sociedade. Ao se aposentar, o indivíduo diminuía seu nível de atividade física e mental, o que a longo prazo se traduzia em uma série de doenças neurológicas e ortopédicas.
Com o avanço das tecnologias e medicina, a expectativa de vida mundial aumentou, com a expectativa de vida média do homem brasileiro chegando a 72 anos (na década de 50 era pouco mais de 47 anos).
Com isso, a preocupação com a qualidade de vida de nossa população “mais vivida” tornou-se prioridade dentro dos estudos da área da saúde.
Sabe-se que o individuo de 60 anos normalmente apresenta diminuição de massa muscular e tônus em relação à um indivíduo de 50 anos.
Isso se traduz em diminuição de força da musculatura do abdômen (que vai permitir que o individuo permaneça em pé), musculatura paravertebral (que estabiliza, protege e colabora com os movimentos da coluna vertebral) músculos do quadril (importantes estabilizadores estáticos e dinâmicos do indivíduo).
Além disso, há uma grande vantagem no processo de socialização do idoso, com benefícios emocionais oriundos do exercício físico regular. Com isso ocorre a preservação de sua independência ou, quando iniciado mais tardiamente, a promoção de uma melhora em seu grau de dependência.
Sabe-se que todos os indivíduos devem consultar seu médico e fisioterapeuta antes de iniciar exercícios físicos. No caso dos idosos, isso se torna imprescindível. Esta avaliação médica e fisioterápica estabelece os objetivos e contraindicações específicas para cada indivíduo. Diferentes formas de atividades físicas poderão ser propostas, de acordo com o resultado da avaliação, o interesse do idoso e os objetivos a serem alcançados.
Sendo assim, exercícios de resistência muscular como a musculação podem ser utilizados na terceira idade.
Por José Luis Pedro Leite – Fisioterapeuta (Crefito-3/145746)
Natália Melo – Fisioterapeuta (Crefito-3/253683)
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